Gafe na piscina

Governos erram, empresas públicas erram, sociedades civis erram, casais erram,  o ser humano erra.
O curioso é que mesmo que se reconheça os erros, eles voltam a acontecer. Ora são exatamente os mesmos erros; ora são os mesmos erros, mas apenas com cenários, pessoas ou roupagens diferentes.
Ontem no horário do treino da equipe marcado para os 20:30, a piscina estava lotada. Via criança se jogando na piscina, casaizinhos namorando, mães correndo atrás das crianças, a piscina estava um caos. Como não possuímos um local específico para treinar, teríamos que dividir (ou tentar) a piscina com o povão. Só de pensar nisso já fico de mau humor, embora eu tente disfarçar da melhor maneira possível.
No meio da confusão, já dentro da piscina, vinha um indivíduo em nossa direção, nadando de costas, mas de uma maneira muito estranha, dando as braçadas simultaneamente, jogando água para todo o lado. Na hora, fiquei molestado e disse ironicamente para um colega da equipe, "vamos abrir caminho por que vem um aí nadando", quando fui avisado que se tratava de um cadeirante...
É da natureza do ser humano julgar a tudo e a todos. Quem não se indignou com o jornalista Boris Casoy debochando dos garis sem perceber que o microfone estava ligado?
Infelizmente acontece com todo o mundo. O correto é reconhecer e tentar não repetir, embora, lamentavelmente, há grande chance de que eles se repitam...