quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Conhecimento não dividido é conhecimento perdido

Aconteceu uma coisa que me fez eu rever minha curta história na natação. Ainda me considero aprendiz deste esporte mas, é claro, não sou mais um iniciante-totalmente-sem-noção. Tal como eu era em novembro do ano passado!
Ontem, um rapaz que  nadava no clube onde treino disse que levou o filho domingo para o Torneio de Natação da Cidade do Rio Grande e me viu competindo. Ele disse que não encontrava parceria para jogar futebol no clube e então começou a nadar. Disse que tinha dificuldade na natação.  Então ele saiu para nadar e observei que, realmente, as braçadas dele mais parecia com uma hélice de ventilador de teto. Parecia que ele tinha treinado para fazer errado! 
Meio sem jeito, não disse a ele que fazia errado, mas sugeri o jeito certo de fazer a braçada, ou seja, com o braço quase colado no tronco, tirando primeiro o cotovelo girar o braço por cima (não para o lado) e esticar o máximo o braço para frente. Curiosamente, ele sabia como fazer, mas não percebia que fazia errado.
Isto me fez lembrar o quanto que a gente evolui quando insiste na prática. Há primeiro aquela fase terrível que  se sente vergonha das bobagens que faz, depois a gente faz a coisa mais ou menos certa, mais tarde a gente faz tudo absolutamente certo por alguns minutos e depois volta a fazer errado, e insistindo, se faz a coisa certa todo o tempo e finalmente...a gente começa a ensinar aos outros, mesmo sabendo que ainda tem muito ainda o que aprender!

Um comentário:

  1. O mesmo vale para os exercícios educativos de corrida. Por mais que eles pareçam ridiculos (e são) eles são muito importante para aperfeiçoarmos nossa técnica de corrida!

    um abraço

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