quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O que aprendi com as Olimpíadas


Pequim 2008 foi uma lição de vida para mim. Talvez pelo fato de, diferente das olimpíadas anteriores, tê-la visto com os olhos de um atleta.

Depois que comecei a praticar esportes vi o quanto é difícil nadar 1 km. Correr 10 km. Pedalar 30 km. Fazer musculação. Senti na pele uma pequena parcela da carga que os atletas olímpicos se submetem para competir, assim passei a admirá-los ainda mais.

Valeram as madrugadas na frente da TV, a sonolência durante o dia e os incontáveis artigos e notícias que li na internet.

Aprendi com Diego Hipólito que apenas em um segundo pode mudar uma vida e colocar tudo a perder.

Dara Torres, 41 anos, medalha de prata nos 50 metros/livre, aposentada duas vezes das competições, me ensinou que se você tem jeito para coisa, não há outro jeito senão ir em frente, não importa a idade.

Um bom resultado, às vezes é tão importante quanto uma vitória, como se viu na maratona aquática (10 km/nado livre), pois a sul-africana Natalie du Toit, que não tem a perna esquerda, foi um dos destaques da prova, terminando em 16º lugar.

Antes de iniciar e ao longo de uma jornada difícil, é sempre importante conferir a bagagem, como deixou de fazer Fabiana Murer no salto com vara.

Concentre-se naquilo que você faz, não se importe para os outros, pois isso pode fazer a diferença, como disse César Ciello antes de ganhar a medalha de ouro nos 50m/livres.

Apesar de ficar suspensa das competições durante um ano em virtude de doping, Maurren Maggi foi medalha de ouro, provando que é sempre possível dar a volta por cima e vencer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário