Normalmente lá pelos 25 anos, depois de formado na faculdade, o sujeito “não tem mais tempo para bobagem” e deixa de fazer esporte. Se prossegue nos esportes, aos trinta lhe dizem: “está na hora de criar juízo”. E aos quarenta anos o médico constata que o sujeito deve fazer caminhadas três vezes por semana. Que bela perspectiva de vida…e ainda há quem ainda estranhe o Brasil ser um eterno fiasco nas Olimpíadas!
Então que tal ser uma atleta medalhista olímpica aos 41 anos? Ver a americana Dara Torres perder a medalha de ouro por um centésimo nos 50 metros/livre da natação para a alemã Britta Steffen foi tão emocionante quanto ver Tiago Cielo ganhar o ouro nos mesmos 50m/livre.
Segundo a Agência Reuters, a primeira medalha de ouro de Dara foi nos Jogos de Los Angeles quando a maioria de suas competidores não tinha ainda sequer nascido. Dara Torres aposentou-se duas vezes, mas não conseguiu deixar a natação. Além de nadadora é muito requisitada como modelo pelas revistas de moda, saúde e esportes, claro.
“Muitos homens e mulheres de meia-idade entram em contato comigo por e-mail, ou me param na rua, para dizer que eu sou uma inspiração para eles, que agora eles fazem coisas que eles acreditavam que não poderiam”, ela disse.
“A idade é realmente apenas um número e eu espero que minha idade abra caminho para que outros atletas, que talvez pensem estar muito velhos para fazer algo, voltem ou continuem no esporte.”
Afinal, por que se cria tanto caso com a idade? Dara Torres é uma vencedora em todos os sentidos, pois desafiou o senso-comum e quando se perde uma competição por apenas um centésimo de segundo, na verdade não é uma derrota, e sim apenas o detalhe da cor da medalha.
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